A utilização de plantas medicinais como agentes terapêuticos remete à Antiguidade, e possui aplicação até os dias atuais.
A curcumina, um composto fenólico naturalmente amarelo, é o principal composto ativo da Curcuma longa L. (açafrão-da-terra) e tem sido utilizada há séculos nas medicinas tradicionais indiana e chinesa. Como um tempero, ajuda a fornecer cor e sabor a diferentes preparações, como o curry (uma mistura de especiarias que geralmente consiste de açafrão, cravo, páprica, gengibre, cardamomo, coentro, cominho, pimenta e canela.
Na prática ayurvédica, a curcumina é utilizada pelas suas ações digestivas, como carminativo, imunizante, antialérgico, antimicrobiano, estimulante, anti-inflamatório, cicatrizante, antioxidante, ou ainda pela sua atuação em doenças respiratórias (asmas, bronquites e alergias) e em outros transtornos, como anorexia, doenças hepáticas e sinusite.
Quimicamente, a curcumina é um composto pouco absorvido no trato gastrointestinal, devido à sua baixa solubilidade em água, por isso normalmente sua prescrição é associada a outros ativos ou em cápsulas vegetais.
AÇÕES BIOLÓGICAS DA CURCUMINA DESCRITAS NA LITERATURA:
Evidências clínicas têm mostrado que essa
substância apresenta uma vasta gama de atividades farmacológicas contra muitas doenças crônicas, incluindo diabetes tipo II, artrite, esclerose múltipla, doença de Alzheimer e aterosclerose.
Também inibe a agregação de plaquetas, suprime a trombose e inibe a replicação do vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Além disso, melhora a cicatrização de feridas, auxilia no processo de destoxificação do fígado por meio da inibição da atividade da glutationa S-transferase, protege contra lesões hepáticas, formação de catarata, toxicidade pulmonar e fibrose.
Finalmente, sua atividade anticâncer tem sido extensivamente investigada, sugerindo um papel potencial tanto para a prevenção quanto para o tratamento de uma grande variedade de cânceres, incluindo gastrointestinal, geniturinário, de mama, de pulmão e neurológico.
A associação de curcumina com piperina ou quercetina aumenta a biodisponibilidade.
Pesquisadores avaliaram a eficácia da
combinação de curcumina (480mg) e quercetina (20mg) na regressão de adenomas em doentes com polipose adenomatosa familiar por via oral, 3 vezes por dia. Todos os pacientes tiveram uma diminuição do número (60,4%) e tamanho
(50,9%) de pólipos após uma média de 6 meses de tratamento com curcumina e quercetina sem toxicidade significativa.
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Dra. Regina Gabelhere Cypriano
CRBM1: 48922
Biomédica Analista Clínica, Acupunturista e Ozonioterapeuta
Pós-graduada em Biomedicina Estética Avançada
MBA em Ozonioterapia, Terapias Pró-Oxidativas e Fisiologia Clínica
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Fonte:
》Revista Brasileira de Nutrição Clínica Funcional - ano 14, nº60, 2014
Dra. Ana Flávia Amorim Scholze - Biodisponibilidade da curcumina
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